O mercado tem falado muito em atração e retenção de talentos, contudo muitas pessoas ainda têm dúvidas em relação ao o quê faz ou não parte de uma estratégia de employer branding. Neste artigo desmistificaremos o tema e traremos algumas perspectivas que facilitarão a adaptabilidade na sua empresa. Confira logo abaixo:

O que é o employer branding? 

 

Cada vez mais as pessoas e as marcas estão conectadas, cada vez mais os propósitos se aproximam e daí vem crescendo a necessidade de tornar as marcas do mercado mais humanizadas, mais saudáveis e conscientes. 

Apesar de o termo employer branding ser referente à reputação e visibilidade da marca, é impossível trazer esse tema sem falar de pessoas e de como essa estratégia, bem como todos os esforços voltados a atração e retenção de talentos estão linkados diretamente aos colaboradores. 

Employer branding nada mais é do que marca empregadora. Em resumo trata-se da cara que a marca tem perante ao público interno que são os colaboradores. Segundo análise realizada pela Deloitte em 2019, o employer branding está muito relacionada a experiência do empregado enquanto colaborador da marca.

Conforme sinalizado, quando a experiência surge por iniciativa dos funcionários e implantada na empresa, ela promove a experiência do empregado que também está relacionada a uma experiência humana, ou seja, abrange a vida ou o lado pessoal e logo o propósito individual do colaborador. 

Com isso, fica mais fácil visualizar o objetivo dos inúmeros esforços e estratégias desenhadas para promover o engajamento e pertencimento do colaborador na empresa. Consequentemente, ao promover o acolhimento, a empresa retenha o talento evitando o turnover, e aumentando o valor agregado da marca no mercado.

Podemos destacar muitos dos benefícios, além da atração e retenção de talentos, que o Employer Branding pode oferecer para sua empresa, como: otimização das equipes, redução da taxa de turnover, diminuição dos custos (não é necessário inflacionar salários e/ou ampliar o alcance de processos seletivos), aumento da satisfação, eleva a motivação, amplia o engajamento e melhora a produtividade dos trabalhadores.

 

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O que é atração e retenção de talentos na empresa?

 

No artigo da Mariana Ramalho para o portal Employer Branding Brasil conseguimos entender um pouco mais a fundo a importância do employer branding no processo de atração e retenção de talentos. Mas antes entenderemos do que se trata a atração e retenção de talentos:

A Andreia Piscitelli, owner na Capta Consultoria, diz: “as pessoas certas são o maior patrimônio de uma organização”. 

Com essa visão de uma especialista do mercado de trabalho somado ao movimento de trazer qualidade de vida, nota-se a importância dos processos de atração de talentos e a necessidade de que as estratégias sejam funcionais. 

Além disso, a ação de linkar os propósitos dos colaboradores aos da empresa torna os ambientes em comunidades mais colaborativas, saudáveis e mais humanizadas.

É por meio dessas estratégias e ações que espera-se encontrar as pessoas certas para cada necessidade específica nos departamentos das companhias. 

 

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Como encontrar a pessoa certa para a empresa? 

 

Você deve estar se perguntando como encontrar a pessoa certa para a sua empresa, não é? Podemos considerar que não existe uma fórmula correta, mas certamente requer uma mistura de esforços e principalmente trabalhar ativamente para garantir que haja sinergia entre os propósitos envolvidos: dos colaboradores em relação à missão, visão e valores da empresa. 

Já ficou claro que para atrair alguma coisa ou uma pessoa, é necessário saber o que queremos e para onde queremos ir, certo? Mas e onde é que conseguimos identificar e analisar tudo o que é importante para a empresa?

Todas essas informações devem constar no manual de boas práticas da empresa ou algum outro documento onde conste a cultura, missão, visão e valores estipulados desde a fundação da companhia. 

O ideal é que os colaboradores tenham fácil acesso às informações e que, preferencialmente, saibam que os princípios sejam colocados em prática no dia a dia. 

 

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Como tirar do papel e colocar em prática?

 

Aparentemente a cultura da empresa fica somente no papel e não conversa com a realidade no dia-a-dia dos colaboradores. O que fazer?

Existem duas possibilidades: a primeira delas é a de que, possivelmente, não exista de fato uma cultura na empresa. Nesse caso você pode criar um comitê para co-criação com os colaboradores que representam as áreas-chave para que juntos desenvolvam os valores, mas é importante lembrar que faz bastante diferença que os valores caminhem com a realidade da empresa e das pessoas que a frequentam.

É inválido colocar valores, propósitos e até missão muito fora das possibilidades ou das crenças do ambiente. Nesse caso, o efeito pode ser contrário, causando desmotivação dos colaboradores e até eventual difamação da marca no mercado.

Na segunda possibilidade, há referência a um cenário onde já exista uma cultura forte na empresa, mas ainda não está bem amarrada com a necessidade de mudança da cultura

Essa vontade de mudar pode ser por conta do perfil dos colaboradores, por uma mudança do mercado ou até adequação por conta de algum novo objetivo da empresa (desde que não muito distante dos valores principais da marca). 

Nesse caso, o trabalho é um pouco mais complicado uma vez que as pessoas já estão habituadas e já possuem um vínculo com a cultura estabelecida na companhia. 

Contudo, é possível promover uma repaginação na cultura, missão e valores sempre reforçando o link com o novo momento da marca no mercado. 

Para isso, pode-se pensar em ações internas pensadas dos funcionários para eles mesmos, promovendo o engajamento e maior satisfação, além de automaticamente colocar todas as novidades em pauta chegando ao conhecimento de mais pessoas. 

 

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Comunicação corporativa aliada às estratégias de employer branding

 

Ainda falando em atração e retenção de talentos, é importantíssimo ressaltar a necessidade de um discurso coeso e linear na companhia. É de sumo interesse da empresa ter sua cultura bem definida, colocada em prática e devidamente exercida e comunicada ao mercado para evitar ruídos e propagar a boa imagem, ou seja, a ter um posicionamento de primeira perante as partes interessadas.

Existem diversas estratégias de comunicação para impulsionar a marca no mercado que como resultado atrairá mais e mais pessoas para a empresa e falando em marca empregadora, um ótimo termômetro para a tomada de decisão em querer fazer parte da equipe é o próprio discurso dos colaboradores em relação à companhia. 

Por isso é importante que todas as frentes da comunicação sejam nutridas com atenção, isso é, é importante conversar com todas as partes envolvidas (sejam elas colaboradores, acionistas, fornecedores, prestadores de serviço, clientes e até a comunidade local), sanar dúvidas e evitar ruídos dentro e fora da empresa. 

Já se tratando da retenção dos talentos, a comunicação assertiva também tem um papel importante que preza pela reputação da marca. 

 

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Estratégia para a atração de talentos

 

Uma ótima estratégia para atração de talentos é o “candidate experience”. Essa tendência coloca evidência na atenção a ser dispensada na experiência do candidato, em tradução livre. Essa é uma forma ou uma oportunidade que a empresa tem de mostrar um pouco da sua cultura e essência, na prática, e podemos dividi-la em quatro principais fases sendo: descoberta, atração, candidatura e contratação.

A partir daí, é possível usar métodos, dinâmicas e até ferramentas durante as fases que foquem em mostrar, por exemplo, o quão tecnológica e conectada é a empresa, ou falar nos propósitos e na sinergia entre os valores dos colaboradores mostrando ações já realizadas entre outros. Esse é o momento de trazer o DNA da companhia para o candidato.

A atração e retenção de talentos pode parecer um tema antigo e até cansado no mercado, mas vale muito a pena ter um olhar especial para o assunto, que com os avanços mercadológicos podem trazer bastante inovação e promover a mudança que uma empresa precisa para viver um novo momento. 

Esses dois fatores são o pontapé ou a ponta do iceberg na caminhada da construção de uma empresa, já que essa estratégia faz ponte e posiciona os talentos, filtrando quem de fato agregará valor ao time que. Isso possui ligação com a frase da Andrea Piscinelli, citada no início do artigo.

 

Agora que você entendeu melhor o que é e para quê serve a atração e retenção de talentos sob um ponto de vista da estratégia de employer branding, e como essas duas ferramentas estão conectadas, conta para nós se planeja aderir na sua empresa?