Quantas vezes já vi e ouvi essa frase. Quantas reuniões e quantos cafés se foram discutindo sobre estratégia e ativação de marca empregadora.
Resultado comum: na verdade mudou a prioridade. Ou então, estamos fazendo ativação na universidade e alguns posts nas redes sociais.
Perder a prioridade é comum pois para fazer Employer Branding é necessário mostrar números, resultados, relevância do assunto. Fazer porque está todo mundo fazendo, realmente não convence ninguém nas organizações.
Uma dica rápida aqui para quem quer levar o tema adiante de verdade: mostre números de contratação, turn over, faça uma simples auditoria digital da sua marca para ver o que as pessoas estão falando de vocês nas redes sociais e nas plataformas de avaliação. Será que é o que o seu CEO gostaria de ver as pessoas comentando sobre como é trabalhar na sua empresa?
Monte uma apresentação com fatos e dados e o tema começará a ganhar relevância na companhia.
Quantas são as empresas que fazem “Employer Branding” baseado em feiras de universidades. Acho curioso que as empresas foquem seus esforços de “Employer Branding” em no máximo 5% dos seus colaboradores / candidatos.
São todos engenheiros e administradores de faculdade de “primeira linha”? Será que as empreas não possuem analistas, coordenadores, gerentes das mais diferentes áreas como RH, direito, TI e logística por exemplo?
Segmentação é importante e concordo com as ações nas universidades, porém fazer somente isso como ação de marca empregadora é muito pouco. Deixar outros talentos / colaboradores de lado mostra claramente que a empresa não tem um posicionamento claro nem uma estratégia de marca empregadora.
Resultados comuns:
- Candidatos sem a “cara da empresa” que aparecem para entrevista, fazendo a empresa e o candidato perderem o tempo.
- Dificuldade em atrair talentos de carreiras que a empresa nunca se relacionou
- Pouco poder de barganha para contratação (candidatos pedem salários maiores quando eles não se sentem atraídos pela empresa, segundo diversas pesquisas)
- Recrutadores gastando tempo para vender a empresa para os candidatos (muitas vezes não conseguem)
E então, vamos fazer Employer Branding em 2019?