Em tempos de distanciamento social, a relação entre colaboradores e gestores ganhou novas nuances.
Se antes o contato com o colaborador poderia ser feito de maneira próxima – e até mais humana – agora o departamento de RH se encontra com um novo desafio: atrair, engajar, desenvolver e entregar experiências de gestão de pessoas de forma remota.
Além disso, sabemos que a reputação da marca empregadora de diversas empresas caiu ou subiu nestes tempos de crise. Foi uma uma montanha-russa. Seja no campo de contratações ou demissões, mas também em como promover o bem-estar dos funcionários que estavam em home office.
Sendo assim, quais seriam esses ensinamentos? E de que maneiras empresas responderam durante a pandemia aos desafios que se enfrentaram? Listamos abaixo as descobertas!
O RH é mais digital do que nunca
Todos os processos de recursos humanos tiveram que mudar. Como alguns profissionais da área dizem, a pandemia foi a reviravolta e impulso que transformou o setor. Afinal, as principais dúvidas recaíram sob os profissionais de RH: como os colaboradores bateriam ponto? Como saber se estão cumprindo tarefas? Como realizar o onboarding? E demais questões sobre engajar à distância, manter e reforçar cultura, entre outras.
Boa parte desses impasses foram resolvidos com a ajuda da tecnologia. Softwares de RH como a Factorial, por exemplo, ajudaram empresas a digitalizar processos, organizar equipes e funções, enviar comunicados, realizar avaliações de desempenho e muito mais. Dessa forma, podemos dizer que ficou na responsabilidade do RH humanizar esses processos, implementar estratégias para que a tecnologia seja aliada na gestão de pessoas à distância.
Com isso, o RH e a marca empregadora se integraram por meio da tecnologia para facilitar essa mudança. E poder oferecer aos colaboradores melhores estratégias para lidar com tarefas burocráticas.
É preciso confiar na equipe
O teletrabalho abriu portas para um novo tipo de relacionamento entre colaboradores e gestores. Nesta nova configuração de trabalho à distância, a empresa teve que se adaptar a não ter os olhos sob os funcionários. Dessa forma, colaboradores ganharam mais autonomia e para os gestores que não estavam acostumado com isso, foi uma grande mudança.
Sendo assim, vemos que esse novo tipo de relacionamento demanda que haja confiança entre todos da equipe. Aliás, o que os estudos nos mostram é que a flexibilidade resulta em mais criatividade, dedicação e foco. Com isso podemos aprender que é possível criar laços até mais fortes com funcionários que não estão na nossa frente, no escritório.
Como atuar em momentos de crise
Outro ensinamento importante foi a lidar com problemas derivados de uma crise econômica, e como comunicar isso para seus colaboradores. Ademais, o principal canal de informação que os colaboradores possuem é o RH, e nesta hora isso não foi diferente. Por isso, a equipe de gestão de pessoas se encontrou em um momento delicado, durante uma pandemia, e como comunicar todos os funcionários sobre as medidas que seriam tomadas.
Neste sentido, a forma de comunicação, canal usado, quem falaria, sobre o que, quais são os principais pontos e como tornar essa conversa um ambiente seguro e aberto são preocupações do RH. Então podemos dizer que este novo desafio trouxe novas habilidades para uma gestão de pessoa mais inclusiva e atenta ao que os colaboradores precisam.
Além disso, empresas que souberam implementar boas medidas melhoraram seu employer branding, e assim, sua reputação ficou melhor durante este momento de crise. Afinal, os próprios funcionários foram responsáveis por espalhar, muitas vezes via redes sociais, como se sentiam seguros de trabalhar em suas empresas nesta hora.
O colaborador em primeiro lugar
Seguindo a lógica do tópico anterior, o RH também teve que tomar uma decisão: como fazer para que o colaborador se sinta valorizado. E de qual maneira implementar estratégias para que ele realmente esteja em primeiro lugar. Sabemos que essa é uma questão ampla, mas se a marca empregadora da empresa se propõe a pensar desta maneira, deve tornar isso uma prática. E durante a pandemia, foi possível ver quais empresas realmente tinham isso como propósito.
Assim, as marcas empregadoras que tiveram sucesso em demonstrar isso para seus colaboradores, hoje e amanhã poderão colher os frutos. Hoje, se já conseguem realizar pesquisas de clima organizacional e notar que seus colaboradores se sentem confiantes, seguros e satisfeitos. Amanhã, com pesquisas de produtividade e performance em que houve melhoria nesses campos graças à uma liderança efetiva e engajada direcionada para seus colaboradores.
Manter o planejamento na medida do possível
Sabemos que essa não é uma tarefa fácil. Tudo foi feito às pressas e isso trouxe consequências. No entanto, é preciso novamente se apoiar na tecnologia. Um bom exemplo disso é o uso de tecnologias de ATS. Precisava contratar e não sabe como manter o processo seletivo? Então, você já tem a resposta.
Além disso, migrar para o online significa manter o número de contratações, o que mantém também o planejamento de crescimento. O que também é interessante analisar é que o modelo de negócio pode se adaptar e trazer vantagens. Algumas empresas brasileiras têm optado por abrir vagas remotas e diversificar o quadro de funcionários, já que o home office permite contratar pessoas de qualquer região.
Sem falar que os benefícios são inúmeros. O mesmo acontece para quem manteve promoções e benefícios dos colaboradores. Ou, no caso deste último, adaptou os benefícios de acordo com as exceções derivadas deste momento. O que pode ser, disponibilizar uma quantia de dinheiro para a compra de equipamentos de trabalho remoto.
Com tudo isso, você pode notar que os aprendizados foram diversos. Mas, também é preciso lembrar que cada empresa ou organização tem uma realidade diferente da outra. Portanto, as mudanças podem ter sido exclusivas e pontuais para cada caso.
Que tal conhecer a experiência de três renomados profissionais de RH durante a pandemia? Ele nos contaram seus desafios na gestão de pessoas aqui!
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